quinta-feira, 28 de março de 2013

C'est Notre Vie


C'est la vie, petit
Frio me deixa assim
Homesick talvez
Sentimentos de outra vez

Nome bonito, mas o que se sente nem tanto
É como segurar o pranto
Mesmo sem o motivo saber

Ou até mesmo nem exista
Só se sente por repente

Ninguém quer isso
Se sentir isolado
Se sentir longe
De quem está do lado

É o castigo que nós próprios procuramos
É o destino que nós mesmos nos impomos
Cada sardinha na sua lata
Cada galho com seu pombo

Nada a esperar de rincões
Senão seres antissociais
Alheios aos sentimentos alheios
E, caso um dia tenhamos sido bons,
Perdidos de seus ideais


No Twitter : @yurimonsuete

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Dezembro


Desde que dezembro passou a ser o décimo-segundo mês, olhamos pra trás e tentamos compreender o que foi feito. Trezentos e sessenta oportunidades pra fazer história nós tivemos.
Dispensadas ou aproveitadas?

E já que o que nos move são as lembranças, por que não nos lembrarmos das fotos tiradas, conversas jogadas, sorrisos tirados, olhares jogados?
Mas o que resta depois que cada um se recolhe ao seu aposento?

Se cada dia guarda o seu mal, cada dia que guarde o seu bem, cada dia novos caminhos a serem abertos. É como se fossemos bandeirantes desbravando um novo coração a cada dia. Um novo coração da mesma pessoa.

E é isso que a gente leva adiante: as relações.

Esses dias, em uma conversa despretensiosa, pude perceber o quanto sou dependente.
Ah, as amizades!
E não era pra ser diferente.

Despende tempo criar vínculo.
Despende paciência, perseverança e relevância com certas coisas. Não é de uma hora pra outra.

Mas se um dia você é o ombro amigo, no outro é o que chora. Eis a graça: a piedade, a misere cardia, o esvaziar do coração para entender a angústia alheia, que já nem é tão alheia assim.

A receita é simples: crie laços. Mas como há quem acredite em simpatia, deixo uma: Simpatia pra 2013? Simpatia.



Nesta postagem contei com a ajuda do caro João Luiz Moura. Desejo a todos um bom ano novo, com simpatia sempre!


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: @yurimonsuete

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Ao que não vê além


Pois cada música que ouço
Cada poema que leio
Um sentimento me vem à cabeça
Confortável como a areia,
Forte como um colosso

Cada acorde, cada refrão
Me mostra o que já é visível
Ao que vê além do perecível
Ao que vê além da razão

Se um dia me pedirem conselho
Pra escrever poema ou canção
Direi sem sombra de dúvidas
O que melhor ler o coração


No Twitter @yurimonsuete


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Um momento ao Tempo

Tempo,
Senhor de um tempo
Nunca visto
Que só existe porque eu existo
Que ama a mim rever

Pouco se aclama
Dos tempos bem vividos
Tanto se reclama
Dos tempos mal escolhidos,
Das decisões mal decididas,
Que fazem a ingratidão valer

Deixo de mim, imaturo
Ser tão vil e ingrato
Esse pequeno retrato
De como não compactuo

De como acho baixa
Quem sentencia o tempo à não viver,
De como acho belo
Tu, Tempo,
Que nos faz a beleza da vida ver

No Twitter : @yurimonsuete

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Sensatez do Tempo

Nem sempre tão normal
Vida seguiu
Promessa semestral
O mais forte ou mais vil


Amizade, maybe
Amor, maybe
Do momento, maybe
Pra sempre, baby


Só depende de nós 3
Mas um leva a mais
Quem comanda a minha paz?


Apenas um pedido: que seja sincero
O comando, verdadeiro.


Mas se a dúvida te veio
Eu te dou o tempo
Nem sempre o que insiste
É o que no final persiste.


Nem sempre o que se ignora é o pior a toda hora.


Meu andar é com glória
Com fé, confiante
Ainda que pareça errante
Ele escreveu a história


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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Engano d'alma

Por tudo o que me diz
O que me fez ouvir
Já me consideraria
Dentre todos o mais feliz

Mas um sentimento me assombra
Me amedronta, me afronta
Para ela cairá como uma bomba

Que mais posso querer
É linda, inteligente, instigante
Só não tenho sentimento bastante
Para lhe oferecer

Eu peço mas ela não se acalma
Achará outro tão bom ou melhor
Foi apenas engano d'alma


No twitter : @yurimonsuete

domingo, 18 de setembro de 2011

Indolor

Já não me afobo mais
Não como antes
Já não encontro algo
Que possa tirar a minha paz


Talvez não haja mais o insubstituível
E eu veja o invisível
Do que outrora não era capaz


Mas uma pergunta me permeia
Talvez uma doença terrível
Me tenha feito insensível
A tudo que me rodeia


No Twitter : @yurimonsuete